sábado, 15 de dezembro de 2007

Câncer de próstata aparece sem dar sinais e exige atenção

Ainda é importante incentivar os homens de meia idade a deixarem o preconceito de lado e fazerem exames para descobrir possíveis anormalidades na próstata (glândula localizada perto da bexiga e que envolve a uretra).
O câncer aparece sem dar sinais e, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA/MS), ocupa a segunda posição entre os tipos de câncer que mais matam a população masculina, ficando atrás apenas do câncer de pulmão.

"Por ser uma doença que não apresenta sintomas em muitos casos, a recomendação é que homens com mais de 45 anos façam os exames de rotina anualmente", alerta o urologista e diretor da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), André Cavalcanti.

A experiência do biólogo José Guimarães Gomes, de 57 anos, se diferenciou da maioria dos casos. "Eu já fazia os exames regularmente, mas fiquei uns dois anos sem ir ao urologista. Neste intervalo, comecei a notar que minha ejaculação estava falhando e quando vinha, era bem pouca", conta sobre os primeiros sintomas do câncer.

O diretor da SBU faz uma ressalva para homens que já tenham este tipo de doença no histórico familiar e também para os negros. "Por causa do fator genético, os negros têm chances de desenvolver a doença em um grau mais avançado", explica. Para os que se encaixam nestes dois últimos perfis, os exames anuais devem ser feitos a partir dos 40 anos.

Apesar de não existirem métodos preventivos, quanto antes o diagnóstico for feito, mais chance de cura tem o paciente e menos agressivos são os tratamentos. Os exames de rotina são o exame digital da próstata (mais conhecido como toque retal) e o associado à dosagem de uma proteína chamada PSA. No primeiro, o médico consegue apalpar a próstata através do reto e verificar eventuais alterações no tamanho e consistência da glândula. Já a dosagem é feita a partir de um exame de sangue: se a taxa da proteína estiver elevada, é mais um indício da presença do tumor.

Porém, a elevação da quantidade de PSA pode ter causa benigna. Sendo assim, a constatação do câncer não pode ser feita apenas com o exame de sangue. "Caso sejam notadas quaisquer alterações nestas duas análises, o paciente deve se submeter à biópsia de próstata", afirma o urologista.

Como tratar?

Os tipos de tratamento variam de acordo com o grau do câncer e com a idade do paciente. Segundo André, casos em que o câncer ainda não se espalhou por outros órgãos, e que a expectativa de vida do homem é de mais de 10 anos, recorre-se à prostatectomia radical. A cirurgia consiste na retirada total da próstata e dos tecidos linfáticos que a envolvem, podendo acarretar em disfunção erétil e incontinência urinária. "As duas seqüelas apresentam estatísticas bem variáveis, de acordo com o estágio em que o tumor se encontrava e com a faixa etária do paciente. Mas, em geral, a incontinência urinária acomete menos de 10% dos homens, enquanto a disfunção erétil não chega a atingir 30% dos pacientes", tranqüiliza o urologista.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Osteoporose já tem cura

No dia mundial de combate a uma doença que atinge 10 milhões de brasileiros e mata 200 mil por ano, uma boa notícia: a osteoporose, que enfraquece os ossos, já tem cura.

Rosa Hagiwara, de 75 anos, já recuperou os movimentos do punho direito fraturado por causa da osteoporose.

“Na rua, caía à toa, embora não tivesse nenhum buraco”, conta Rosa.

As fraturas costumam sinalizar a doença, caracterizada pela perda de massa óssea. Isso acontece com homens e mulheres depois dos 30, ou 35 anos. A osteoporose acelera esse processo.

A doença é provocada por um desequilíbrio da absorção de cálcio no organismo. O mineral dá sustentação aos ossos. Um grupo de células retira cálcio do sangue para os ossos. O outro faz o contrário. Quando há desequilíbrio, as células passam a retirar mais cálcio dos ossos do que deveriam.

No Brasil, uma em cada três mulheres com mais de 50 anos têm osteoporose, por causa da baixa produção de estrogênio, um hormônio que ajuda no equilíbrio de cálcio no organismo.

Entre os homens, a incidência é bem menor: um em cada oito. Os médicos alertam: o problema da osteoporose é que ela costuma ser diagnosticada em pacientes com idade mais avançada, que só descobrem a doença após sofrerem uma fratura.

As fraturas de fêmur são as mais graves. Cerca de 20% dos pacientes morrem durante a operação.

Exames que podem identificar futuros doentes e ajudar na prevenção. Uma alimentação balanceada e exercícios também.

“Hoje em dia a gente dispõe de medicamentos que podem curar a osteoporose. O comprimido se toma uma vez por mês e se consegue diminuir as fraturas vertebrais, por exemplo, em até 62%”, afirma Édson Cerqueira Freitas, da Sociedade Brasileira de Ortopedia.

Alita Penna, de 93 anos, caiu em casa. Fraturou três vértebras, foi operada e passou a tomar os remédios.

“Agora me sinto bem melhor. Tombo nunca mais”, comemora Alita.

O remédio usado na cura da osteoporose é uma substância química chamada
Ibandronato. Os médicos dos hospitais universitários começaram a usá-lo no tratamento gratuitamente.

Novo exame para identificar a asma

Cientistas de uma universidade americana criaram um exame que identifica a forma mais agressiva da asma.

Um simples exame de sangue leva ao diagnóstico. Os cientistas descobriram que a presença elevada da proteína YKL-40 é um sinal de que o paciente tem a forma mais grave da asma. A doença é caracterizada pela inflamação crônica dos pulmões, causando falta de ar e grande dificuldade de respiração.

Cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo têm asma, e 10% deste total têm a forma mais agressiva da doença. São, pelo menos, 240 mil mortes por ano, em todo o mundo, provocadas pela asma.

Com a descoberta, os pesquisadores vão poder identificar por que, em algumas pessoas com asma, a doença evolui para a forma mais grave e resistente. Os estudos também podem levar ao desenvolvimento de novos medicamentos que ajudem no controle de inflamações que afetam os pacientes.

Vacina contra câncer de próstata deve ser aprovada nos EUA

A venda de uma vacina contra o câncer de próstata poderá ser autorizada em breve nos Estados Unidos, após receber a aprovação nesta quinta-feira (29) de assessores científicos das autoridades americanas de saúde, informou o laboratório Dendreon.

O grupo de assessores estimou que o "Provenge", uma vacina contra tumores na próstata, não é perigosa e se mostrou eficaz, destaca o Dendreon, que fabrica a droga.
A agência americana de medicamentos (FDA, sigla em inglês) não é forçada a acatar a avaliação do grupo de assessores, mas geralmente escuta suas recomendações.

A decisão sobre a venda da vacina deverá ser tomada no dia 15 de maio, revelou o laboratório Dendreon.

Testes clínicos financiados pelo Dendreon com 127 pacientes de câncer de próstata avançado que não receberam tratamentos hormonais apresentaram resultados prometedores.

Após três anos, 34% dos homens tratados com Provenge permaneciam vivos, contra 11% que receberam um placebo.

Os pacientes tratados com Provenge viveram em média quatro meses e meio a mais que os que não receberam a vacina.

O câncer de próstata é o terceiro câncer mais comum do mundo. Nos Estados Unidos, mais de um milhão de homens têm câncer de próstata e 27 mil morrem a cada ano
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Calvície: problema para homens e mulheres

Existem homens que começam a desenvolver a calvície aos 17 anos, uma maior parte - cerca de 80% - entre os 24 e 26 e uma minoria a partir dos 30. Hoje, no Brasil, há cerca de 40 milhões de homens com esse problema.

De acordo com Valcinir Bedin , tricologista (especialista em cabelos) e presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo, a calvície (alopecia genética) não se caracteriza apenas como uma simples queda dos cabelos. "Acontece a diminuição do tamanho dos fios, dando a impressão de rarefação."

"A calvície tem um componente genético muito grande", explica o especialista. "Assim, o indivíduo que tem o pai e o avô calvo pode começar a perder os cabelos entre 20 e 40 anos. Mas 15% dos calvos começam a ficar dessa forma antes dos 18", afirma Bedin.

Quem estiver com receio de estar sofrendo desse mal deve procurar um profissional. O diagnóstico é clínico e laboratorial. "A parte clínica é feita examinando-se o couro cabeludo e a distribuição dos cabelos", diz Bedin. "O indivíduo calvo tem um padrão de distribuição dos fios que faz um desenho específico, formando as entradas e a área calva no topo da cabeça, chamada de córtex".

No consultório, o paciente pode receber orientação para usar medicamento tópico ou oral. Os tópicos, de acordo com o doutor Bedin, são o monoxidil e o 17 alfa estradiol. "Ambos têm uma atuação limitada, pois não conseguem ser absorvidos totalmente pelo couro cabeludo. Por outro lado, não apresentam efeitos colaterais, a não ser o inconveniente de terem de ser usados todos os dias. Já os orais são a finasterida e a serenoa repens", explica.

O primeiro é bloqueador de uma enzima que transforma o hormônio testosterona em dihidrotestosterona (DHT), que é a substância responsável pela miniaturização dos fios. O segundo é fitoterápico, extraído de uma palmeira encontrada na América Central e também têm a mesma função. "Ambos podem diminuir a libido em alguns homens", avisa Bedin.


POR QUE HÁ MAIS HOMENS CALVOS DO QUE MULHERES

No dia-a-dia, é muito mais comum ver homens calvos do que mulheres. "95% dos calvos são homens e 5% mulheres", afirma Bedin. Os homens têm maior tendência à calvície pois têm mais andrógenos (hormônios masculinos) do que a ala feminina.

Nas mulheres, a calvície se caracteriza pela rarefação no topo da cabeça e não nas entradas, como nos homens. "Se pudermos olhar estas mulheres por cima, poderemos ver a forma de uma árvore de Natal no couro cabeludo", explica Bedin.

Cientistas acham elo entre herpes e Alzheimer

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, sugere que o vírusherpes possa estar ligado ao mal de Alzheimer.

Em testes de laboratório, uma equipe de cientistas infectou uma cultura de células cerebrais com o vírus de herpes, HSV - 1, e verificou um aumento "surpreendente" da quantidade da proteína beta amilóide, que está presente nos cérebros de pacientes com Alzheimer.

A proteína beta amilóide se deposita em placas, causando a destruição dos neurônios.

Em uma experiência paralela, os pesquisadores examinaram partes dos cérebros de pacientes que morreram de Alzheimer e encontraram o material genético do vírus da herpes acumulado sobre as placas da proteína beta amilóide.

Pesquisas anteriores já haviam apontado que o vírus HSV-1 fora encontrado nos cérebros de 70% de pacientes com Alzheimer.

O estudo, publicado na revista científica New Scientist, acredita que a descoberta abra caminho para a criação de uma vacina para prevenir contra o Alzheimer.

"O Alzheimer é causado por vários fatores e a nossa pesquisa aponta que uma série de mutações genéticas e o vírus da herpes podem estar contribuindo para a doença.

No futuro, as pessoas poderão ser imunizadas contra o vírus HSV-1, o que poderia ajudar na prevenção da doença degenerativa", disse que Ruth Itzhaki, líder da pesquisa.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Síndrome de Down

É a mais freqüente entre os bebês, atingindo uma criança a cada grupo de 600. Na maioria das vezes, a causa é um acidente genético no momento da concepção, que faz com que as crianças portadoras de Down tenham um cromossomo a mais do que as crianças normais. A idade avançada da mãe aumenta as chances dessa ocorrência devido ao envelhecimento do óvulo. Em cerca de 5%, a síndrome é herdada, decorrência de uma alteração nos genes dos pais chamada translocação - quando uma parte do cromossomo de número 21 se localiza em lugar errado.

Características

Com olhos amendoados, rosto com perfil achatado e manchas brancas nos olhos, a criança com síndrome de Down geralmente é identificada logo ao nascer. O bebê portador da síndrome

Acompanhamento

Quanto mais cedo for detectado o problema, maior a chance de desenvolvimento. Carinhosas e dóceis, boa parte das crianças com Down respondem bem às atividades que estimulam seu senso rítmico e a socialização, como teatro e dança. Se bem integradas a uma escola, é possível que, por volta da pré-adolescência, já estejam alfabetizadas. Mas é preciso estar atento com relação a problemas cardíacos e respiratórios. também pode apresentar flacidez muscular, flexibilidade exagerada das articulações e problemas cardíacos. Há também diferentes níveis de retardo mental, de leves a moderados.